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CEO DA DISNEY FALA SOBRE O PROCESSO DA ATRIZ SCARLETT JOHANSSON

O CEO da Disney Bob Chapek se pronunciou hoje (12) pela primeira vez desde que a atriz Scarlett Johansson decidiu processar a companhia por lançamento de Viúva Negra no streaming Disney+. A declaração foi dada durante a teleconferência de resultados do terceiro trimestre [Variety].


"Bob Iger e eu, junto com a equipe de distribuição, determinamos que essa era a estratégia certa para nos permitir alcançar o maior público possível", disse Chapek, invocando seu antecessor para justificar a decisão de lançar "Viúva Negra" e outros filmes no Premier Access da Disney+.


O líder da companhia também fez questão de descrever a briga jurídica de Johansson como uma anomalia, sugerindo que, quando a companhia passou a alterar os planos de lançamento de filmes, todos os acordos para compensas as estrelas cujos bônus estavam atrelados ao desempenho de bilheteria foram remanejados — um dos pontos críticos que levou à decisão judicial orquestrada por Johansson.

“"Esses filmes foram concebidos em uma época em que… certamente não sabíamos sobre covid", disse Chapek aos analistas de Wall Street. "Assim como o que fizemos muitas vezes antes, encontramos maneiras de compensar de forma justa nosso talento para que, não importa o que acontecesse, todos se sentissem satisfeitos."


Ele ainda acrescentou que "desde que a covid começou, firmamos centenas de acordos com os nossos talentos e, em geral, eles têm corrido muito bem".


A diferença de compensação financeira do streaming em relação às bilheterias de cinema foi o ponto crítico que levou Johansson a processar a companhia por quebra de contrato.


Anteriormente, a Disney afirmou que o processo movido por Johansson "não tem qualquer mérito" e que era "triste e inquietante em seu completo desprezo aos efeitos globais terríveis e prolongados da pandemia de covid-19".


"A Disney cumpriu totalmente seu contrato com a Sra. Johansson e, além disso, o lançamento de 'Viúva Negra' no Premier Access do Disney+ aumentou significativamente sua capacidade de gerar ganhos adicionais além dos US$ 20 milhões que ela já recebeu até agora", acrescentou a empresa.


"Embora não tomemos posição sobre as questões de negócios no litígio entre Scarlett Johansson e a The Walt Disney Company, nos posicionamos firmemente contra a declaração recente da Disney que tenta caracterizar Johansson como insensível ou egoísta por defender os direitos de seu contrato de negócios", afirmou a SAG-Aftra em comunicado oficial. "Esse ataque de gênero não tem lugar em uma disputa de negócios e contribui para um ambiente no qual mulheres são percebidas como menos capazes do que os homens de proteger seus próprios interesses sem enfrentar críticas ad hominem".


 
 
 

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